sexta-feira, 29 de maio de 2009


Acho essa imagem tão pura que acredito não merecer ser ofuscada por nenhuma palavra. Nem a mais bela de todas, mas, eu e a minha necessidade de brincar na gangorra das letras insistimos em continuar esse parágrafo fadado a dar em nada, ou no máximo em reticências...

Achando pouco o primeiro já escorrego para o segundo, pois como boa representante da espécie humana e fêmea, sagitariana, necessito explicar as coisas, como se uma simples imagem guardasse em si, meu baú de pensamentos. Para quem interessar possa, esse céu refletido no lago no parque Santos Dumont, em São José dos campos, reflete uma despedida. Mesmo sem choro ou velas, foi uma despedida. Mais uma amiga ia embora em busca de uma nova rota de felicidade, por isso sem choros ou velas. Merecia vinho e poesia as últimas horas daquela tarde de abril, mas ficamos mirando os patos no lago, as flores no verde da grama e inventando frases sem usar a palavra adeus.

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