terça-feira, 17 de agosto de 2010


Hoje eu apelei para as folhas amareladas onde se escondem velhos versos.Catei um e aqui jogo nesse branco.Um traço de mim encontrado num poema de 99.

Nascer
Nascer de novo
Nascer quantas vezes for preciso
Romper com gosto a placenta da vida
Lamber o sal e
ser gente pela milésima vez
Tentadores os caminhos da imortalidade.

Micheline

3 comentários:

  1. Oi Micheline.
    Lindas palavras, somos almas muito antigas, já vivemos muitas vidas,se juntarmos todas poderíamos até dizer que somos imortais?

    bjo!

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  2. eu também acredito sim que sou uma alma bem antiga,beijos, obrigada pela visita!

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  3. Adorei seu poema. Acho que somos, sim, de certa forma, imortais.... estamos sempre plantando uma coisinha aqui e uma coisinha ali... isso nos faz eternos....
    bjs

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